sexta-feira, 18 de novembro de 2016

"O lado negro do chocolate"
O documentário supracitado resultou da iniciativa de Miki Mistrati em desmascarar a indústria do cacau nos países africanos - principal produtor de cacau no mundo. Mali e Costa do Marfim são exemplos de territorios, nos quais existem cacauzais, onde se recorre ao trabalho escravo infantil a fim de aproveitar este recurso de modo a minimizar as despesas.
Miki Mistrati apresenta dados que comprovam esta realidade, demonstrando que a legislação - Protocolo do Cacau, 2001- não constituiu um entrave a estas práticas ilegais.
Grandes multinacionais, nomeadamente a Nestlé e a Berry Callebaut, são responsáveis por tamanha crueldade, colocando os seus interesses económicos acima dos direitos de crianças e jovens arrastados para esta situação, retirando- lhe grande parte da sua credibilidade
Assim, concluímos que o simples ato de comprar um chocolate tem muito mais impacto do que o que cada um de nós esperava.

A problemática dos direitos humanos
 O recurso ao trabalho escravo infantil constitui uma afronta aos direitos humanos, na medida em que, estes visam a salvaguarda dos seus interesses e liberdades perante o Estado e a sociedade, delimitando até onde cada ente pode influenciar a individualidade de cada um.

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